“Um dia quando alguém vir o meu enterro pode dizer: ali vai um cidadão muito contrariado”. (Em entrevista a Marília Gabriela no programa Cara a Cara sobre sua alegria de viver).
“Prefiro mil vezes ser velho do que ser velhaco”. (Resposta dada ao insulto recebido de Collor de Mello).
“Eu adoro o poder. Todo político quer o poder. Quem não pensa assim não merece voto de ninguém”. (Entrevista coletiva sobre sua condição de tri-presidente do PMDB, da Constituinte e da Câmara dos Deputados).
“Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem rouba. Eis o primeiro mandamento da moral pública.”
“A grande força da Democracia é confessar-se falível de imperfeição e impureza, o que não acontece com os sistemas totalitários, que se autopromovem em perfeitos e oniscientes para que seja irresponsáveis e onipotentes.”
“É o voto, somente ele, que faz a acoplagem dos cidadãos com os homens públicos e o Estado.”
“O poder não corrompe o homem, é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia.”
“Jamais defendi a guerra, exceto como meio de paz.”
“A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo. Decreta a revogação do dogma da falibilidade humana e proclama os proprietários da verdade.”
“Muita intimidade com mulheres geram filhos; com homens, violentas brigas...”
“Não se pode fazer política com o fígado, conservando o rancor e ressentimentos na geladeira. A Pátria não é capanga de idiossincrasias pessoais. É indecoroso fazer política uterina, um benefício de filhos, irmãos e cunhados. O bom político costuma ser mau parente.”

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